segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Saúde do homem

Nesse encontro falamos sobre a saúde do homem que, não raras vezes, é comprometida pelo machismo. Mas por que será? Foi o que descobrimos durante a aula.

Inicialmente, assistimos a esse vídeo que faz parte de uma campanha do Núcleo de Saúde do Homem:


Aqui, observamos uma série de argumentos que buscavam persuadir o espectador sobre a necessidade de que o homem passe a cuidar mais de sua saúde. Um dos argumentos é, inclusive, estatístico: mulheres vivem, em média, 7 anos a mais que homens pelo simples fato de irem ao médico com mais frequência, exatamente porque não sentem sua dignidade manchada ao fazer um exame ginecológico, por exemplo. No caso dos homens, há, ainda, um preconceito latente ocasionado pelo machismo e os estereótipos de gênero. O exame da próstata é bastante alusivo: muitos sentem verdadeiro terror o que desvela, além do machismo, a homofobia. 

Ainda sobre os argumentos tecidos no vídeo, observamos um fator expressivo: a maior causa de morte entre homens são os acidentes automobilísticos. Assim, voltamos àquela aula dos estereótipos. Relembramos que, desde a infância, meninos são estimulados a gostar de carros, velocidade e aventura sem limites, o que, na vida adulta, pode caracterizar a imprudência pela qual inúmeros homens acabam padecendo. Vimos, assim, que não obrigatoriamente homens morrerão dessas causas, já que existem diversos homens que se cuidam e que são prudentes no trânsito. No entanto, as estatísticas preocupam por sinalizarem estilos de vida ditos masculinos que, muitas vezes, podem ocasionar danos irreversíveis à vida. Mais um vez, identificamos a nocividade da imposição de comportamentos na sociedade, pois acabam por influenciar negativamente muitas das práticas sociais.

A linguagem argumentativa e o reconhecimento do gênero ainda permaneciam como centro das discussões. Analisamos cada propaganda observando de que forma os autores se apropriavam da língua para persuadir os leitores/espectadores. Apresentei, ainda, outras propagandas sociais, dessa vez veiculadas no suporte textual cartaz. 















Nesse momento, passamos a identificar alguns elementos constituintes da propaganda, como o slogan e o veículo de circulação, enfatizando a todo o momento, a função social desse gênero. Vimos, ainda um outro vídeo que veiculava outra propaganda social do Ministério da Saúde, bastante divulgada em rede nacional, referente à saúde do homem:

 

As discussões foram muito produtivas e alguns alunos relataram casos em que os pais não se cuidavam, externando sua preocupação e empenho para conscientizá-los, afinal, "homem que se cuida não perde o melhor da vida", além de deixar de lado o machismo e o preconceito!

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